Demorou, mas veio aí! A lista com os meus filmes favoritos de 2023!

Sinto que é sempre uma tarefa difícil definir quais são os melhores. Foi um ano em que tivemos ótimas surpresas e grandes filmes e chegar a uma conclusão não foi fácil. Para fechar a lista com 25 títulos, precisei deixar outros que amei de fora.

Em 2023 consegui ver muita coisa e espero ter feito uma seleção justa! É preciso deixar claro, também, que trata-se de uma lista pessoal e pode ser que o seu filme favorito não esteja aqui e tá tudo bem! Sinto que é um post que traduz muito do meu gosto por cinema e daquilo que eu gosto de consumir. Coloco aqui, as obras que me marcaram, que me entregaram experiências incríveis e que, ao meu ver, merecem destaque.

Menções honrosas: Quando James Gunn resolve salvar uma franquia do fiasco, ele consegue e entregou o melhor filme de herói do ano: “Guardiões da Galáxia Vol.3”. “Nimona”, da Netflix, trouxe temas importantes com muita inteligência em uma obra para toda a família. “Jogo Justo” é um thriller audacioso que debateu pautas necessárias com muita coragem. “Rotting in The Sun”, da Mubi, tem um roteiro mirabolante e me fez ficar vidrado na tela.

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Obs: Lembrando que para esta lista eu levo em consideração apenas aqueles filmes lançados no Brasil em 2023, seja no cinema, streaming ou VOD (e não necessariamente no ano em que foram lançados em seus respectivos países de origem)

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E para você? Qual o seu filme favorito de 2023? Comenta aí!
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25. Close
de Lukas Dhont

“Close” é um daqueles filmes que nos deixam engasgados, sufocados diante de uma história tão delicada e tão avassaladora. Quando a amizade de dois garotos termina de forma trágica, a obra nos faz refletir sobre masculinidade tóxica e como ela traz um peso para as crianças. Em uma fase de se conhecer, de aceitar os próprios sentimentos, a cultura em que vivemos acaba por aprisioná-las. É um relato duro, cruel e bastante sensível. Lukas Dhont segue como um cineasta promissor.
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24. How to Have Sex
de Molly Manning Walker

Tudo começa como um filme de adolescente qualquer. Com jovens garotas gritando em qualquer oportunidade e prontas para transar em uma festa longe de casa. O cenário propício para uma jornada divertida entre amigas se torna o grande pesadelo para nossa brava protagonista Tara, interpretada pela talentosa Mia Mckenna-Bruce. A obra tem uma virada que nos pega de surpresa e acaba por adentrar em um universo sombrio, angustiante e desesperador. Abre espaço para um debate necessário através de cenas que ficam ecoando em nós.
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23. BlackBerry
de Matthew Johnson

O filme narra a ascensão e declínio da criação do Blackberry e as pessoas envolvidas nesse case que tinha tudo para ser um sucesso, mas a ganância e irresponsabilidade de muitos o tornaram um grande fracasso. É um estudo de um desastre e por isso é tão fascinante. Porque ele vai na direção contrária do que acontece no cinema. A câmera inquieta registra as cenas com extrema naturalidade e sentimos como se um documentário estivesse sendo escrito diante de nós. O texto é ágil, inteligente e faz tudo o que “Dinheiro Fácil” tentou em 2023, mas não conseguiu.
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22. Que Horas Eu Te Pego?
de Gene Stupnitsky

Fazia muito tempo em que uma comédia não era produzida por um grande estúdio, com o simples propósito de fazer o público rir de forma descompromissada. Me vi voltando aos anos 2000, quando produções como essa ainda existiam. O diretor Gene Stupnitsky recupera esse cinema perdido, despertando nostalgia simplesmente por ser bom. Ele sabe como conduzir até mesmo a comédia mais física, sem nunca ter medo do ridículo. É então que entrega, sem grandes pretensões, uma obra libertadora, espontânea e imensamente gostosa de assistir. Também é ótimo ver Jennifer Lawrence tão solta e explorando, finalmente, esse seu lado mais cômico.
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21. Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes
de John Francis Daley, Jonathan M. Goldstein

Apesar de trazer uma fórmula básica (e nem por isso fácil ou óbvia), “Dungeons and Dragons” é extremamente eficaz em sua proposta. A definição perfeita do “prometeu nada e entregou tudo”. O filme, inspirado no clássico jogo de RPG, se lança à uma aventura medieval cheia de divertidos obstáculos e personagens carismáticos. Desperta nostalgia e nos faz lembrar desse cinema blockbuster mais simples, diretamente da década de 90. Tudo flui de forma agradável, devido a um roteiro cuidadoso que está mais interessado no nosso envolvimento no universo do que cegar nossos olhos. Os efeitos especiais são ótimos sim, mas além deles, é um filme que tem muita alma. Viajei no tempo aqui e me vi diante de uma das mais belas surpresas do ano.
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