Quatorze anos depois, “Borat: Fita de Cinema Seguinte” não poderia ter vindo em hora mais oportuna. O ator Sacha Baron Cohen retorna com seu glorioso repórter do Cazaquistão para revelar o atual caos em que vivemos. Ele volta aos Estados Unidos para dar um presente ao vice-presidente Mike Pence e finalmente ganhar o respeito de Trump, beneficiando sua nação depreciada. Devido alguns incidentes, ele decide presenteá-lo com a própria filha.

Em período de eleição, o longa vem com timing perfeito, usando do humor nonsense do personagem para escancarar o ridículo de tantos discursos conservadores que dão palco e ascensão para governantes patéticos. É um texto provocativo, que ainda consegue extrair reações reais de suas “vítimas”, causando um certo impacto pelos absurdos que expõe. 

Um filme repleto de boas sacadas, onde o diretor Jason Woliner consegue amarrar bem o documentário com a trama ficcional que constrói ali. É brilhante sua virada final que envolve ainda a pandemia do coronavírus e a relação do repórter com sua filha, interpretada pela ótima Maria Bakalova. É uma piada que confronta, que incomoda e justamente por isso é tão necessária.

NOTA: 8,5

  • Duração: 95 minutos
    Disponível: Prime Video
    Direção: Jason Woliner
    Elenco: Sacha Baron Cohen, Maria Bakalova

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